terça-feira, 28 de junho de 2011

Pesquisa-ação é utilizada na coleta de dados para o Projeto Pequeno Maracajá




A Tropa Sênior do Tupinambás realizou no dia 29, uma pesquisa para o projeto Pequeno Maracajá, desenvolvido desde 2008, o mesmo está sendo apresentado como trabalho final da especialização em Educação Ambiental na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
O objetivo é realizar ações para conscientizar os moradores de áreas rurais, sobre a importância da preservação das espécies gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus) e gato-maracajá (Leopardus wiedii), em franco processo de extinção na região do Alto Uruguai.
A metodologia pesquisa-ação, tem a condição de produzir mudanças (ação) e compreensão (pesquisa). Essas duas dimensões, mudanças e compreensão, possibilitam uma importante contribuição na elaboração do projeto, com a possibilidade de intervir no processo durante a própria pesquisa, já que os indicativos apontam para a necessidade de ações urgentes.
A parceira com os integrantes do Grupo Escoteiro Tupinambás se deve a grande experiência da Instituição em desenvolver ações práticas em Educação Ambiental, oportunizando aos jovens a experiência de participar de uma pesquisa científica e, ao mesmo tempo, participarem ativamente como atores sociais intervindo diretamente na busca de soluções, levando aos entrevistados informações e orientações de como proceder para evitar o conflito com os felinos.
Foram realizadas nessa 1ª etapa 20 entrevistas, levantando informações sobre avistamentos do gato-do-mato, os dados estão sendo tabulados e avaliados para posterior divulgação. Segundo o coordenador do projeto, Paulo Hubner, os resultados da coleta de dados servirão para elaborar diversas ações destinadas a reduzir o conflito existente entre os moradores das áreas rurais e as espécies de gato-do-mato. Segundo o Biólogo e doutorando em Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Alcides Ricieri Rinaldi "Fico feliz em ver um trabalho como esse. Excelente trabalho!!! São ações como esta que considero fundamentais para a conservação de nossa vida natural.", Rinaldi é colaborador do projeto auxiliando com orientações técnicas, visto a sua grande experiência com felinos selvangens.
Para o orientador do Projeto, professor Dr. Dionísio Link, da UFSM "é um excelente trabalho que permitirá avaliar a mudança de atitudes da população entrevistada". O Projeto Pequeno Maracajá será apresentado à banca da UFSM no final de julho de 2011.

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